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Curso Crônica_Aula 1_Conteúdo

Esses cronistas maravilhosos
suas palavras voadoras

Jorge Miguel Marinho

A história que agora passo
a contar do início
explica em grande parte
por que ainda acredito no
ser humano
– ô, raça!


Tutty Vasques

A crônica aqui entre nós se casou tão bem com o espírito brasileiro, com a vontade de se confessar nas coisas miúdas e extrair delas uma história maior, com o calor afetivo de um povo que, espontâneo nos atos, se quer espontaneamente expressivo na linguagem também, com as necessidades de um
país novo que busca a sua identidade com os olhos no mundo e um olhar mais decisivo no local, com aquela versatilidade camaleônica que precisa de muitas vozes e muitas formas de expressão para se auto-afi rmar, com a
pressa de leitura de um mundo que tem urgência de se ver e se reconhecer nas suas palavras e no seu lugar – que este gênero jornalístico, hoje signifi cativamente literário,que ainda resiste a uma classifi cação
formal, é tão presente no processo de formação da Literatura Brasileira e igualmente tão singular na afi rmação das nossas Letras que se pode dizer, com segurança, que a crônica é um modo muito nosso de ser.

E de onde vem a crônica?

Machado de Assis, como a maioria dos nossos escritores, também foi cronista e, junto com José de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo, fez parte do primeiro time de “cães farejadores do cotidiano” – numa expressão
feliz de Antonio Candido para registrar a avidez pela “reportagem da vida” que progressivamente vai se tornar na nossa tradição literária um encontro único entre literatura e jornalismo, gênero que os escritores brasileiros
dominam como poucos e, por que não dizer?, como ninguém. Pois é o nosso Machado mesmo que, brincando seriamente e se autodenominando “escriba
das coisas miúdas”, desvenda “O nascimento da crônica”, não por acaso numa crônica com este mesmo título, afi rmando e fabulando com aquele humor inteligente que a natureza ou a origem da crônica nasce de uma trivialidade
como exclamar “Que calor!”, para depois conjecturar “acerca do sol, da lua, da febre amarela, dos fenômenos atmosféricos” e outros calores da alma humana. E mais: que esse tom tão trivial e aparentemente bisbilhoteiro
da crônica é mais velho do que Esdras, Abraão, Isaque e Jacó, sugerindo para nós leitores que é mais velho até do que Noé, que – por essas veredas da fábula, não é nenhum pecado imaginar – muito provavelmente se utilizou do ritmo exclamativo e prosaico da crônica para anunciar ou quem sabe irradiar a iminência do maior dilúvio de todos os tempos, ameaça ou notícia esta em que, com a graça de Deus, teve gente que acreditou.

É isto: por seu caráter de prosa, colóquio, confissão, comunicação mediata, “graça”,sentido telegráfi co, urgência, trivialidade e até mesmo brincadeira, ainda que o tema solicite o tom da seriedade, não dá para recisar em que época nasceu a crônica, mas é muito provável (e ainda quem nos alerta é Machado)que a crônica aconteceu pela primeira vez quando as duas primeiras vizinhas, depois das tarefas do jantar, se sentaram na porta de casa para papear sobre o dia e agarrar a transitoriedade da vida com palavras triviais e “voadoras” porque aparentemente dispersas, palavras com ar de coisa nenhuma, mas no fundo necessárias e urgentes como o impulso natural de comunicação entre dois amigos – escritor e leitor – que, se confessando no résda- calçada e nas miudezas da vida, revelam a
complexidade da condição humana e a experiência única de viver.

Carlos Drummond de Andrade, que, como Rubem Braga e Clarice Lispector, imprimiu poesia e estados de alma à crônica, diria melhor,sugerindo, por sua vez, num poema, o sentido atávico e até mesmo inexorável da linguagem como busca do outro e, por ser raiz e matéria tão antiga e presente na natureza humana, ilustra muito bem a origem remotíssima da crônica, para usar uma imagem nossa,“um vôo breve com o tempo da eternidade”,puríssimo diálogo:Escolhe teu diálogo e tua melhor palavra ou teu melhor silêncio.
Mesmo no silêncio e com o silêncio Dialogamos. Só para iluminar mais a simplicidade e a sutileza, por vezes, até refi nada da crônica, é quase uma sorte poder recorrer também às palavras de Manoel de Barros, hoje carinhosamente acolhido por leitores de todas as idades como “o grande poeta das coisas pequenas”,entendendo que ele levou a “herança e a ciência da crônica” para os seus poemas em prosa e avisa, com voz de cronista, que “para apalpar as intimidades do mundo”, labor precioso da crônica, “é preciso saber que o esplendor da manhã não se abre com faca” e que, no jogo literário, a gente tem de saber muito bem “como pegar na voz de um peixe”.

Enfim, como pegar com as palavras as pequenas coisas, agarrar o grande com a sabedoria do miúdo, revelar a dimensão humana nas suas porções mínimas, escutar a vida cotidianamente,atenções estas presentes em todos os tempos e em todas as formas literárias,mas em nenhum deles com o sentido de permanência, a singularidade e o “à vontade” do ofício de ser cronista.

E aqui no Brasil dá para situar o começo da crônica?

A crônica como gênero literário só vai aparecer em 1854 com José de Alencar escrevendo para o jornal Correio Mercantil o folhetim “Ao correr da pena”, título sugestivo para ilustrar a leveza e o tom corriqueiro da
matéria que comentava desde a presença da Na Ponta do Lápis – ano IV– nº 10 16 máquina de costura que roubava a graça do dedilhar das agulhas, passando pela euforia tola das danças e dos costumes que invadem o Rio de Janeiro, até o furor especulativo da época e a indiferença da nação diante da Guerra da Criméia. Mas o espírito de cronista já está presente
na “certidão de nascimento” da Literatura Brasileira: a carta de Pero Vaz de Caminha, que, com o entusiasmo de cronista, a precisão no registro objetivo e circunstancial do fato e um certo tom segredado da conversa de comadres escrita com “engenho e arte”, relata a el-rei D. Manuel, com olhos de descobridor interessado, os benefícios e os malefícios da Terra de Vera Cruz.

Isso ainda não é arte literária, mas o ofício de cronista é a primeira voz, ainda que embrionária, das nossas Letras e vai ocupar um lugar de destaque a partir de meados do século XIX na Literatura Brasileira, ersistindo como uma espécie de “idioma nacional” e compondo uma galeria de cronistas maravilhosos que, com suas palavras voadoras, solidárias ao registro factual e aos vôos imaginários, mais parecem uma comunidade de
alquimistas que vão das memórias aos flagrantes do dia-a-dia, da piada às inquietações metafísicas, do diário às digressões filosóficas, do ultimato às cartas literárias, dos apelos de alma à ironia mordaz, da denúncia social à contemplação introspectiva, das confissões poéticas ao comentário chulo, do humor à compaixão, da “bolsa à vida”, apenas para registrar seus extremos.

Em todos, o tom da oralidade e o sentido da solidariedade fazem do leitor um interlocutor que se reconhece na matéria, sempre expressa com fôlego de experiência vivida,até mesmo como co-autor dessas páginas escritas como uma espécie de subjetividade coletiva.

É fato mais que conhecido no universo das palavras que o clima de conversa ao pé do ouvido da crônica, tocante e ao mesmo tempo volátil, e que Manuel Bandeira, cronista na prosa e cronista na poesia, chamou puxa-puxa,provoca no leitor um desejo enorme de escrever crônica também.

Por tanta expressividade e tantas formas de expressão, vale fazer um ercurso de leitura pelos labirintos da crônica desde João do Rio e Lima Barreto, que chegaram a criar personagens, sátiras, e mesclar ficção e realidade nos seus folhetins dos primórdios do século XX, até os mais atuais, que escrevem diariamente para as mais conhecidas revistas e jornais brasileiros, como André Sant’Anna, que chega a suprimir a pontuação para “perder o fôlego” de tanto ódio e adoração por São Paulo, Antonio Prata, que vai ao ápice da auto-ironia amorosa de sua própria lasse social,ou Tutty Vasques, que, com o eterno espírito solidário da crônica, confessa que é cronista “porque ainda acredita no ser humano”.

É isto: nesse trajeto tão humanamente nosso que recupera e reassume algo da versatilidade do herói Macunaíma enquanto “história de busca” e constante desejo de se reinventar,a nossa crônica avança e retorna no tempo
criando novos modos de cultivar, na própria respiração das palavras, o ofício de contar e elegendo sempre o tema da “solidariedade”entre cronistas e leitores como norte da experiência imperdível de ler. E é por essas veredas de sensível e puríssima comunicação que ela veio se aclimatando desde os “tempos que já lá vão” com a pena missionária do padre Manuel da Nóbrega ou do padre José de Anchieta no Quinhentismo e se fi rma progressivamente nas décadas de 1930 e 1950 de forma única e originalíssima no Brasil, acolhendo o que as vanguardas ofereciam de melhor nos idos de 22, entrando no ritmo da bossa nova com a aparente simplicidade de quem conta e faz “reportagem da vida” com uma nota só, festejando ou não a criação de Brasília, comemorando a primeira vitória da copa do mundo, “caminhando contra o vento sem lenço nem documento” nas passeatas e comícios dos anos sessenta, transitando sempre na contramão
dos artifícios e de toda e qualquer ditadura de expressão, por estar a serviço da vida, a parte melhor de toda essa sua história.

Pensando mais uma vez junto com Antonio Candido, ela, a nossa crônica, “pode servir de caminho não apenas para a vida que ela serve
de perto, mas para a literatura”, como querem, do fundo do coração e na memória do tempo, todos os cronistas ou folhetinistas de fato, como eles eram chamados, nesse nosso país tão cronicamente tropical.

E, para provisoriamente pôr um ponto final nessas linhas que já estão com
vontade de virar crônica, como vai ela hoje em dia?

“Muito bem, obrigada”, ela grita leve e solta nas entrelinhas dessa conversa ligeira,sempre abusando lindamente da liberdade de expressão que é seu território livre para o trânsito das idéias. Isso porque, quando se lê uma crônica que é crônica mesmo, coisa que só lendo para descobrir, a gente se perde no tempo imemorial de todos os tempos sem o menor interesse de se achar, a gente fica como Carlos Heitor Cony naquela crônica que conta a sua história de amor com a sua cadelinha “Mila”: com a breve eternidade da crônica que, igual à cachorrinha, nunca quer ser maior
do que a nossa alegria ou tristeza, a gente “perde o medo do mundo e do vento” e fica com saudade das crônicas que ainda não leu.

Jorge Miguel Marinho é professor de literatura,escritor, ator e roteirista. Entre as obras publicadas estão Te dou a lua amanhã, prêmio Jabuti; Na curva das emoções, prêmio APCA; O cavaleiro da tristíssima fi -
gura, prêmio HQMIX; Lis no peito, prêmio Jabuti.


Tarefa 1:

A partir do que fora exposto por Jorge Miguel Marinho, escreva um carta eletrônica (e-mail) para Dorisgleyson, um professor do interior de São Paulo que pretende expor para seus alunos um panorama da feitura da crônica dentro do espaço literário, informando-o sobre o papel relevante da crônica para a escrita literária mundial.

17 comentários:

  1. Caríssimos, postem suas atividades neste espaço.
    Obrigado e bom trabalho!!!

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  2. Olá, Dorisgleyson, como vai?
    Dorusgleyson, falar sobre crônica é um prazer para mim, pois é o gênero textual que mais gosto de ler: é rápido, prático e objetivo e, além disso, ainda dou boas risadas! Sinto que o escritor fala comigo, sabe?
    A crônica é um gênero que vai se aperfeiçoando com o passar dos anos. Como retrata o cotidiano, é legal ver a evolução dos tempos! Compare por exemplo, uma de José de Alencar e outra de Mário Prata. São completamente diferentes.
    Devo lembrá-lo que a crônica ainda é mal vista pelos críticos, por conta do uso da linguagem coloquial e da proximidade com os fatos cotidianos, é vista como literatura “menor”. Mas, não devemos diminuir sua importância. Por serem leves, envolventes e de fácil acesso, possibilitam bons momentos àqueles que não têm acesso aos romances.
    Comece com uma sondagem: pergunte quem sabe o que é uma crônica, onde ela e publicada, sobre o que fala... Procure no Jornal de sua cidade se há crônicas publicadas, se houver apresente-as aos alunos, é uma boa oportunidade de conhecerem o gênero. Na Revista Veja também sai publicada na última página.
    Tenho certeza que os alunos adorarão trabalhar com este gênero, que é sempre tão jovem e atual!
    Um abraço crônico(rsrsrs),
    Jorge.

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  3. Alessandra Bassi Figueiredo18 de abril de 2010 às 15:42

    Boa Tarde!
    Caro Amigo Dorisgleyson


    É muito bom poder ajudá-lo em suas dúvidas, espero ser objetiva sem perder a clareza de conteúdo.Conforme questionado em e-mail, a crônica é um retrato fiel da posição política e social, que têm como objetivo transmitir acontecimentos e relatos de fatos cotidianos, que hoje em dia não vemos só em livros mas principalmente na internet e jornais.
    A crônica tem papel muito importante e surgiu em um ambiente que misturava notícia e ficção, já que muitos escritores também atuavam como jornalístas na época.Porém não se tratava propriamente de uma notícia, mas de um artigo de notícia,pois a crônica era escrita numa linguagem menos informativa e com tom mais coloquial e anedótico. Parecia assim, uma conversa entre cronista e o leitor, em que se comentava algum acontecimento.
    A imprensa teve marco triunfal e mundial, pois após a implantação da mesma foi que surgiram os maiores cronistas, como José de Alencar, Machado de Assis, Olavo Bilac, passados anos no século XX, a crônica teve adesão com os escritores de primeira linha , como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Stanislaw Ponte Preta, Rachel de Queiroz, Luís Fernando Veríssimo, Lourenço Diaféria, entre outros.
    Entre as crônica o humor são as mais comuns.Exemplos de crônicas de humor para de dar um norte de como são as crônicas -A conta de Luís Fernando Verissímo,Estado de coma de Chico Anísio e A cadeira do dentista de Carlos Eduardo Novaes.


    Sem mais

    Jorge

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Caro Dorisgleyson. Como vai?
    Falar sobre crônica é muito satisfatório, pois é um gênero literário produzido essencialmente para ser vinculado na impressa, seja nas páginas de uma revista, ou de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada. Agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, um transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.
    Há crônicas que são dissertações, como em Machado de Assis, outras são poemas em prosa, como em Paulo Mendes de Campos, outras são pequenos contos como em Nelson Rodrigues ou casos como os de Fernando Sabino; outras são evocações, com em Drummond, e Rubem Braga; ou memórias e reflexões, como em tantos.
    É um gênero que se aperfeiçoa com o passar do tempo, é mal vista pelos críticos, por causa da sua linguagem.
    Você pode começar sua aula, conservando com os alunos, procurando analisar se eles sabem definir o que é uma crônica, onde é publicada e sobre o que fala.
    A partir das conclusões, você poderá estar pedindo para que os mesmo pesquisem algumas crônicas. Podendo montar um mural com as crônicas encontradas; juntamente com o professor de arte os alunos poderão ilustrá-las
    Lembrando que as crônicas são encontradas em jornais e revistas e os alunos adoram a trabalhar com esse assunto.
    Ótima aula.
    Abraços
    Jorge.

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  6. Olá, Dorisgleyson, como vai?

    Dorisgleyson há muito tempo, à crônica tem sido utilizada nos meios de comunicação, principalmente no jornalístico.

    A crônica é um texto curto e bem-humorado. É a narração de um fato do cotidiano das pessoas, algo que naturalmente acontece com muitas pessoas.

    Esse fato é incrementado com um tom de ironia e bom humor, fazendo com que as pessoas vejam por outra ótica aquilo que parece óbvio demais para ser observado.

    Por se tratar de assuntos considerados menos importantes, a crônica é vista como um gênero inferior aos outros. A crônica não deixa de ser um gênero tipicamente brasileiro.

    Espero ter esclarecido suas dúvidas.

    Até mais.

    Jorge Miguel Marinho

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  7. Olá Dorisgleyson. Como vai?
    Sinto-me muito grato por depositar a sua confiança em mim.
    A crônica é um retrato fiel da posição política e social, sendo um gênero aperfeiçoado com o passar do tempo.
    Podemos comparar a diferente visão de mundo entre os escritores, José de Alencar e Rubem Braga entre outros, um relata os acontecimentos do mundo, enquanto o outro já é mais humorístico.
    Esse tipo de gênero é muito criticado pelos críticos, pois é uma linguagem coloquial, objetiva ao transmitir ima informação.
    Encontramos em jornais, revistas e como estamos na era da informática podemos estar encontrar também na internet.
    Inicie sua aula explicando o que é crônica e questionando se eles sabem onde é publicada e do que fala.
    Você poderá estar selecionando algumas para ler para os alunos, para que os mesmos se familiarizarem com o tema, sendo uma oportunidade para aqueles que nunca ouviram falar.
    Lembrando que você poderá encontrar crônicas em jornais e revistas de sua cidade.
    Poderá pedir para que os alunos tragam algumas crônicas para expôs no mural da escola.
    Tenho certeza que será uma aula muito produtiva, porque os alunos adoram este tipo de gênero textual.
    Boa aula, qualquer dúvida estarei a disposição.
    Abraço
    Jorge

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  8. Olá Dorisgleyson.Tudo bem!
    Você gostaria de saber um pouco sobre crônicas para trabalhar com seus alunos.
    Vou tentar ajudá-lo.
    Etimologicamente a palavra crônica vem do termo grego KRONOS (tempo). Segundo o dicionário Morais, crônica é a história escrita conforme a ordem do tempo, de modo que os fatos narrados se referem diretamente a este.
    Arrugucci diz que um elemento importante sobre a definição de crônica é a memória. Na crônica, o tempo é o centro da narração dos fatos (...)
    A crônica tem importante papel na literatura brasileira. Ela é um gênero cultivado por muitos escritores dos séculos XIX e XX.
    O cronista relata fatos corriqueiros do cotidiano, acontecimentos diários de forma bem subjetiva.
    Podemos dizer que uma das primeiras crônicas foi a carta que Pero Vaz de Caminha enviou a D.Manuel para relatar como era as terras descobertas e os primeiros dias aqui.
    Machado de Assis relata o nascimento da crônica no livro “Crônicas Escolhidas” (1994).
    Hoje a crônica está bem difundida no nosso país. Algumas delas são publicadas em jornais e revistas por ser uma leitura diária onde o cronista transmite ao leitor fatos do cotidiano.
    E para encerrar gostaria de deixar um trecho da crônica sobre o dia do índio de Valéria Gurgel:
    “O verdadeiro dono da terra
    Ele anda nu. Mas aprendeu desde cedo o que é respeito.
    Não precisa esconder seu verdadeiro caráter atrás de um colarinho branco, nem usa terno e gravata. (...)
    È chamado de “selvagem”, porém, aceitou a invasão de todo o seu território sagrado... (...)
    Trabalham noite e dia, dançam e comemoram quando têm fartura na plantação.
    O verdadeiro dono dessa terra está ficando sem ela, por faltar dinheiro na mão.”
    Até mais
    Elaine

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  9. Olá Senhor Dorisgleyson,
    o seu dia-a-dia é a sua crônica cotidiana, mas só quando ele é observado com a naturalidade poética de alguém apaixonado pela vida e transcrito nas palavras escolhidas do co-autor é que nasce a crônica escrita ou narrada.
    A crônica é o narrar do cotidiano, ora poético e metafórico, ora antitético e irônico, ora sério, ora tudo com um arranjo orquestral, regido pelas batutas das reflexão e emoção num entrelaçar com o “real”. É o tratar com e sobre a forma natural da vida, o viver-agir sem perceber-se visto por um olhar curioso com as miudezas reveladoras do verdadeiro ser humano. É perceber a pessoa em suas regras sociais e na liberdade privada dos cômodos de sua morada, com seus chinelos; descalço; deitado no chão ou no sofá; fazendo caretas jamais reveladas fora do seu privado mundo da liberdade, onde todos são diferentes dos seres socialmente regrados representados nas vias públicas e no trabalho.
    Somos cronistas originais na ação diária, cronistas por natureza, sem precisar escrever, porém apenas viver com nosso jeito e nossos trejeitos. Ao que escreve ou quer escrever cabe observar atentamente e valorizar, não o considerado “mais importante”, contudo o mais humano e revelador gesto da verdade do homem. Saber tramar com as palavras certas o tecido, dando a ele as cores e os sons característicos da alma desejosa por revelar-se em sua essência. Tecer o avesso-interno e o direito-externo com a prosa envolta e acalentadora do local-fonte-inspiração para uma nova crônica do cotidiano.
    E assim senhor Dorisgleyson a crônica tem a eternidade garantida, pois a população mundial é original e reveladora da ação humana na experiência do viver. Assim a crônica é aclimatada nos tempos que já lá vão e nos tempos que já lá vem.
    Um grande abraço, meu amigo. Mande notícias.

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  10. Boa Noite, Dorisgleyson!
    Tudo bem?

    Este é nosso primeiro contato e quero apresentar-me: sou Marcelo e estarei trocando algumas ideias com você sobre o gênero textual crônica. É um gênero que oscila por vários outros gêneros, confundindo muitas vezes a sua definição. No entanto, quero salientar que há muito tempo ele é utilizado, mas com o tempo foi se transformando. E por falar em tempo, é exatamente este o sentido de crônica. É uma palavra de origem grega que significa tempo. Antigamente, este gênero correspondia aos registros históricos, relacionados às pessoas mais importantes, como reis, imperadores e generais, como é o caso da certidão de nascimento do Brasil, a carta de Pero Vaz Caminha, que relata ao rei D. Manuel o que aqui foi encontrado.
    Na Europa, a crônica parecia-se com os folhetins onde eram publicados os fatos ocorridos durante a semana. Logo, a crônica é um gênero textual que é jornalístico, miscigenado com o conto, a poesia, o humor, o ensaio, o comentário. É associado à vida social, política e econômica, mas não uma crítica pesada, que depende de uma leitura pormenorizada, mas contém o tom de conversa com o intuito de, ao mesmo tempo, mostrar a grandeza das coisas miúdas, como também distrair e divertir o leitor.
    Como afirma Eça de Queirós, escritor português: “não tem a voz grossa da política, nem a voz indolente do poeta, nem a voz doutoral do crítico, tem uma pequena voz serena, leve e clara, como quem conta a seus amigos tudo o que andou ouvindo, perguntando, esmiuçando.”
    No Brasil, no século XIX, os cronistas famosos como José de Alencar e Machado de Assis sobreviviam do jornalismo enquanto criavam seus romances. Suas crônicas têm duplo objetivo: registrar e informar de modo ora mais literário, ora mais jornalístico, os fatos corriqueiros de seu tempo.
    Assim, José de Alencar publica no jornal Mercantil em 1854, crônicas “Ao correr da pena” fatos como:
    “Ides ver. Em primeiro lugar, contar-vos-ei que a semana teve sete dias e sete noites, tal e qual como as outras. Dêstes sete dias muitos foram de chuva [...]
    No Provisório estreou a nova cantora, completando-se assim o número das três deusas que devem disputar o pomo de ouro [...]
    Ou como a crônica “Bons Dias!” de Machado de Assis, que aborda com ironia a questão da abolição da escravatura, que havia ocorrido no dia 13 de maio de 1888.
    As crônicas contemporâneas organizam sua narrativa em primeira ou terceira pessoa, quase sempre como quem conta um caso, em tom intimista, envolvendo-se em reflexões do dia-a-dia sobre a vida social, política e econômica. Hoje, os cronistas são originários de diferentes campos de atividade e publicam seus textos em várias mídias, marcando diferentes estilos: poéticos, humorísticos ou aqueles que se aproximam dos ensaios.
    Conforme depoimento de Jorge Miguel Marinho, a crônica grita leve e solta nas entrelinhas da conversa ligeira, sempre abusando lindamente da liberdade de expressão que é seu território livre para o trânsito das ideias. Atualmente, contamos com muitos cronistas que escrevem diariamente nos grandes jornais, ou em revista ou mesmo em sites da internet ou blogs que narram momentos simples da vida complicada que levamos, proporcionando aos leitores um momento não só de distração, mas, sobretudo de reflexão, de observar e parar “um tempo” para reparar em fatos tão simples que nos elevam o pensamento: puxa vida, como complicamos a vida!
    Neste sentido, lembro a crônica “O padeiro” de Rubem Braga que nos leva a refletir sobre as profissões menos favorecidas, no Brasil, e discriminadas por muitos brasileiros, uma vez que a nossa cultura ainda não sabe valorizar o que é miúdo, simples, pequeno.
    Caro, Dorisgleyson, como pode perceber, ao trabalharmos este gênero textual, é imprescindível que aprofundemos nossos conhecimentos e também espaireçamos nossa mente com a leitura de crônicas. Mãos a obra! E muito sucesso em seu desafio.
    Até mais,

    Marcelo

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  11. Boa tarde Dorigleyson!As cronicas contam o cotidiano,se frmaram como um genero nascido nos limites entre serio e o comico.Sendo aspectos fundamentais da cronica:o lirismo,o humor,a paro-dia,a critica,o bem e o mal.Posso sugerir que vo-cê indique a eles as Cronicas de Narnia onde é se mostra de forma brilhante o bem vencendo o mal.Espero ter ajudado.Até breve.

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  12. De Vânia para ...
    Oi, Dorisgleyson, tudo bem?
    Ao começar esta, acho necessário esclarecer que palavra crônica tem como significado tempo. Em épocas passadas, designava qualquer documento de caráter histórico. Nesse sentido, era cronista todo estudioso da História,hoje chamado historiador.
    Atualmente, o termo é usado para nomear uma modalidade de: narrativa,periódica, e- pisódica e comunicativa, tendo merecido grande atenção por parte do público e da crítica.
    As personagens são definidas apenas quanto ao momento da ação, pouco ou nada sendo dito sobre elas, além do que possa interessar ao flagrante.Por isso, a literatura bra-
    sileira conta com prosadores, que fazem da crônica um grande meio da expressão literária.
    Aproveito o momento quatro citar quatro cronistas, pois vale a pena ler crônicas para
    seus alunos, pois são conhecidos e consagrados pela consagrados e pela crítica: Rubem Braga,Fernando Sabino,Paulo Mendes Campos e Carlos Drummond de Andrade.
    Tenho também, que mencionar cronistas modernos como:Lourenço Diáferia, Carlos Eduardo Neves, José Carlos de Oliveira, Sérgio Porto,Raquel de Queiroz, Cecília Meireles,
    Luís Fernando Veríssimo, para que os alunos tenham maior clareza e se tornem, também, jornalistas da vida.
    Reforço novamente que a crônica tem um panorama de feitura escrita de: narrativa, periódica,episódica e comunicativa,mas com gênero jornalístico.
    Retrata, que mesmo a história sendo pequena, torna-se grande depois de escrita por causa do calor efetivo espontâneo nos atos, expressivo na linguagem e necessidade da
    identidade de um povo e país.
    Crônica se faz observando as pessoas que estão ao nosso redor: conversa de bar, mor- te de uma cachorrinha,pessoas dormindo na calçada, roubo na política,entre outros.
    Para sanar melhor as suas dúvidas relaciono alguns elementos para se escrever Crô-
    nica, mas não se esqueça que sempre devemos estar pesquisando e estudando qualquer
    assunto que queremos ensinar, pois isso ainda é muito pouco.
    -Ao personagem: é a pessoa que atua na narrativa.
    -Enredo: é o conjunto de acontecimentos que constituem a história.
    -Ambiente: é o espaço físico, social ou ambos.
    -Tempo: é o elemento que se refere a seqüência é classificado em cronológico e psicoló-
    gico.
    -Ponto de vista: refere-se à maneira de narrar, que pode ser na primeira pessoa ou ter- ceira pessoa.
    -Discurso pode ser: direto, indireto ou indireto livre.
    -Linguagem e estilo: é a vestimenta com que o autor reveste seu discurso: nas falas, nas descrições,entre outros.
    Agora o papel relevante é que está a serviço da vida, pois registra o cotidiano de um
    povo, através da Crônica,através do gênero jornalístico,no qual os Cronistas brasileiros
    escrevem como ninguém.

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  13. continuação do texto crônica de Vania para Dorisgleyson

    Sei que já lhe falei acima o que significa Crônica,mais acho importante salientar, que
    é uma narração, segundo a ordem temporal.O termo é atribuído,por exemplo, aos noti-
    ciários dos jornais,comentários literários ou científicos,que preenchem periodicamente
    as páginas de um jornal.
    É um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, se-
    ja nas páginas de uma revista,seja nas páginas de um jornal.Quer dizer, ela é feita com a
    finalidade utilitária e pré-determinada:agradar aos leitores dentro de um espaço sem-
    pré igual e com a mesma localização,criando-se assim,no transcurso dos dias ou das se-
    manas,uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.
    Escrevo agora algumas etapas de como escrever crônica:
    -Escolha algum acontecimento atual que entre os citados conjuntamente com seus alu-
    nos,que chame a atenção.Poderá ser pesquisados por meio de:jornais,revistas, noticiá-
    rios ... ,ou seja, entrar em contato com a infinidade de coisas que acontecem em nos-
    redor.Tudo pode ser assunto para a crônica.
    É importante que o tema escolhido desperte o interesse dos seus alunos, cause al-
    guma sensação interessante:entusiasmo,indignação,felicidade...Isso pode ajudá-los
    a escrever uma crônica com maior felicidade.
    Logo após junto com seus alunos, selecione um acontecimento interessante, ten-
    tem formular algumas opiniões sobre esse fato.Podem fazer uma lista com essas i-
    déias antes de começar a crônica propriamente dita.
    Escrevo-lhe algumas frases abaixo, que podem ser um bom começo para fazer a
    lista:
    -Quando pensamos nesse fato, a primeira idéia que nos vem à mente...
    -Nas nossas opiniões esse fato é...
    -Ao saber desse fato como nos sentimos...
    -Se nós estivéssemos nessa situação como nos sentíamos...
    -Esse fato está ligado a nossa realidade...
    Como você pode ter notado é preciso deixar bem claro para seus alunos, que ca- da um tem a sua forma de:o seu ponto de vista,a sua forma de ver aquele de fato
    fique evidente.Esse é um dos elementos que caracterizam a crônica:uma visão pes-
    soal de um evento.
    Agora com os seus alunos, formem opiniões sobre o acontecimento escolhido,
    é hora de escreverem juntos a crônica.O ponto de partida pode ser o próprio fato,
    mas... esse também pode ser mencionado ao longo do texto,como ocorre na crôni-
    ca.
    Faça com que adquiram o hábito de escrever crônica através de estratégias dife-
    renciadas e criativas,pesquisas,muitas leituras,entre outras,pois é somente com o
    muita prática,conseguirá atingir o objetivo de escrever crônica com seus alunos que
    é: Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o
    cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo.Ele está,na verdade, ex-
    pondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Ge-
    ralmente, as crônicas apresentam linguagem simples,espontânea,situada entre a
    linguagem oral e a literária.Isso contribui também para que o leitor se identifique
    com o cronista,que acaba se tronando o porta-voz daquele que lê.
    Sem mais para o momento, espero que através das minhas humildes orientações
    consiga desenvolver um bom trabalho com os seus alunos, tornando-os excelentes
    escritores de crônica...




    TRABALHO....


    Cerquilho,21 de abril de 2010

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  14. Olá Dorisgleyson

    Antes de mais na vou me apresentar sou a Josely, esse assunto do qual você que trabalhar com seus alunos aí em sua cidade. Antes de mais nada gostaria de lhe dizer que a Crônica tem importante papel na literatura brasileira, é um gênero cultivado por alguns escrtores do século XIX e XX tais como: Machado de Assis, José de Alencar.
    Para Jorge Miguel, à crônica grita leve e solta sempre abusando da liberdade de expressão para o trânsito das ideias.
    È importante salientar que vemos vários tipos de crônicas escritas por jornalista na internt e em grandes jornais do estado e do Brasil. A crônica é um retrato fiel da posição política e social, onde tem como objetivo transmitir acontecimentos do dia a dia.
    Há vários tipos de crônicas, mas a que eu gosto de ler são as de homr que são as mais comuns.
    Agora vamos ao que interessa para o seu trabalho,professor comece a aula perguntando para seus alunos se eles tem conhecimento dessa palavra e sabem definir o que é crônica e onde é publicada, sobre o que fala e para quem fala. Depois leia para eles algumas crônicas de autores conhecidos brasileiros. Faça aas conclusões sobre as dúvidas e os comentários que eles farão. A seguir pessa para que façam uma pesquisa sobre algumas crônicas e monte um mural com elas para que a escola possa ter conhecimento do assunto.
    Espero que tenha te ajudado de inicio e até breve.
    Um abraço professor
    Josely

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  15. Olá, Dorisgleyson

    Vou tentar tirar sua dúvida sobre crônica, pois é uma narração histórica ou registro de fatos comuns. Pequeno conto de enredo indeterminado, é um texto jornalístico redigido de forma livre e pessoal, e que tem como temas fatos ou idéias da atualidade, política, esportivo, etc, ou simplesmente relativos a vida cotidiana.

    A crônica tem um papel muito importante e surgiu em um ambiente que misturava notícia e ficção. Dorisgleyson comece com uma soldagem com seus alunos para saber se eles sabem o que é crônica, depois disso cite alguns exemplos como José de Alencar, Nelson Rodrigues, Mário Prada,e leve alguns trechos desses livros para que os alunos entre em contato com uma crônica e perceba como escreve e do que " fala" a crônica, leve também jornais, pois é muito interessante e as vezes até engraçado.
    Espero ter te ajudado.
    Um abraço professor
    Aldenise

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  16. Prezado Dorisgleyson,
    É com grande satisfação que venho por meio desta lhe falar um pouco sobre CRÔNICA, afinal é sempre muito bom conversar com alguém sobre este tema.
    Saiba que, a crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.
    Nos dias de hoje a crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.
    Além disso, as crônicas também podem ser classificadas em diversos estilos, como: Humorista, Poética, narrativo-descritivo Memorialista, Dissertativa, Descritiva e Narrativa
    Crónica Descritiva - Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados em um espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme publicado.
    Crônica Narrativa - Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos ("banais", comuns).
    Crônica Dissertativa - Opinião explícita, com argumentos mais "sentimentalistas" do que "racionais" (em vez de "segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil", seria "vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo"). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
    Crônica Narrativo-Descritiva - É quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
    Crônica Humorística - Apresenta uma visão irônica ou cômica dos fatos apresentados.
    Crônica Lírica - Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.
    Crônica Poética - Apresenta versos poéticos em forma de crônica.
    Crônica Jornalística - Apresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva, economica, politica, entre outros.
    Crônica Histórica - Baseada em fatos reais, ou fatos históricos (obedecendo ou não uma ordem cronológica).
    Espero ter com isso sanado algumas de suas dúvidas, e me coloco a sua disposição para posteriores esclarecimentos.
    Desde já antecipo-me agradecendo por seu interesse disposição, sem mais

    Jorge Miguel Marinho.

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